sexta-feira, 26 de abril de 2013

HIPERTENSÃO ARTERIAL



Hipertensão arterial, conhecida como pressão alta e se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos sanguíneos se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta, ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos, a pressão interna aumenta e o mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue, se os vasos são estreitados, devido à vários fatores, a pressão sobe.

A hipertensão arterial é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para o oftalmologista Renato Braz, a doença crônica pode prejudicar a visão, provocando alterações na micro circulação, podendo causar possível trombose na retina. 
A doença é silenciosa, não apresenta sintomas na maioria dos casos e segundo o cardiologista Heno Ferreira Lopes, da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), os casos só aumentam A proporção de brasileiros diagnosticados passou de 21,6% em 2006, para 23,3% em 2010. 
De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, o índice de pacientes com idade entre 18 e 24 anos é de 8% contra 50% para a faixa etária acima de 55 anos. O diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%), do que em homens (20,7%). Mas pode começar cedo, hoje, em torno de 3% das crianças e adolescentes enfrentam o problema de hipertensão no mundo. 
Após anos de estudo, segundo o cardiologista Lopes, pressão ideal foi definida em 140 por 90, maior já é considerada hipertensão. Os números citados, aplicados na prática, representam a tensão nas paredes dos vasos sanguíneos gerada pelo bombeamento do sangue, que é feito pelo coração. O número maior indica a pressão provocada quando o coração se contrai para distribuir o sangue e o menor, quando ele relaxa.



Fatores de risco

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles: 


  •  Maus hábitos alimentares. 
  • Consumo exagerado de alimentos industrializados (miojo, sazon, caldo de carne). 
  • Grande consumo de sal. 
  •  Fumo. 
  • Consumo de bebidas alcoólicas. 
  • Obesidade. 
  • Estresse. 
  • Falta de atividade física. 
  • Níveis altos de colesterol e triglicérides. 
  • Uso freqüente de descongestionantes nasais. 
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos e entre mulheres acima de 50 anos. Pessoas com problemas renais, hipertireoidismo, hipotireoidismo e diabéticos.


Conseqüências da Hipertensão 

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado.




Tratamento 
  • Meça a pressão pelo menos uma vez por ano. 
  • Não ser sedentário, pratique exercícios físicos diariamente. 
  • Mantenha o peso ideal, evite a obesidade, procure um profissional da saúde e peça orientação alimentar. 
  • Consumir frutas, verduras e legumes. 
  • Evitar frituras e alimentos gordurosos. 
  • Diminuir o sal, pois retém líquidos. 
  • Reduza o consumo de bebidas alcoólicas, deixe só para o final de semana e com moderação. 
  • Evitar cigarros. 
  • Dormir bem e alongar-se antes de sair da cama. 
  • Evite o estresse, tenha momentos de lazer com a família e amigos. 
  • Ame e seja amado.
O tratamento inclui uma rotina mais saudável e o uso de medicamentos de acordo com o perfil do paciente. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.

Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.


domingo, 14 de abril de 2013

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

   


Uma alimentação saudável é aquela preparada com cuidados de higiene e que oferece todos nutrientes em quantidades adequadas a cada pessoa. O prato saudável deve-se ter alimentos de qualidade, coloridos, variados, livres de contaminação por bactérias e produtos químicos.

A falta ou excesso de nutrientes pode levar à várias doenças como desnutrição, obesidade, anemias, colesterol, triglicérides, hipertensão, diabetes, cardiopatias, entre outros. Por isso a alimentação deve ser equilibrada em nutrientes que são:

Macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos. 
Micronutrientes: vitaminas e sais minerais.

Carboidratos

Podem ser simples como os açúcares e os complexos, presentes nos tubérculos, cereais e raízes.

Fibras

Uma alimentação saudável deve incluir os carboidratos complexos e fibras alimentares em maior quantidade que os carboidratos simples. A maioria dos alimentos como grãos, tubérculos e raízes, frutas, verduras e legumes contém fibras, as quais são benéficas para função intestinal, reduzem o risco de doenças cardíacas, entre outros.

Proteínas

Elas podem ser:
  • origem vegetal (PBVB): leguminosas como feijão, grão de bico, soja, lentilha, são alimentos fundamentais para saúde, entretanto , estas proteínas são consideradas incompletas, ao contrário das proteínas de origem animal, necessitando de combinações que completem entre si, por exemplo, a combinação de duas partes de arroz para uma parte de feijão.
  • origem animal (PAVB): carnes, leite e derivados, aves, peixes e ovos são proteínas completas, ou seja, contém todos os aminoácidos necessários para o crescimento e manutenção do corpo.
Lipídeos

As gorduras variam e podem ou não ser prejudiciais à saúde:

gordura saturada: presentes em alimentos de origem animal e devem ser moderados.
gordura trans: são obtidas pelo processo de industrialização dos alimentos à partir da hidrogenação e são prejudiciais à saúde. O consumo excessivo pode provocar doenças cardiovasculares, obesidade, colesterol, entre outros.
gorduras insaturadas: presente nos óleos vegetais (azeite de oliva, óleo de canola, óleo de algodão, óleo de milho, óleo de girassol), não causam problemas à saúde, exceto se forem consumidas com exagero.

Ácido Fólico

A ingestão suficiente de ácido fólico antes da concepção e no início da gravidez diminui o risco de defeitos no tubos neurais: espinha bífida, anencefalia e encefalocele. (vegetais verdes escuros, feijão, lentilha, soja, fígado, ovos, leite, caju, laranja,  entre outros).

Vitamina E

Resultados de várias pesquisas estudando o efeito da vitamina E sobre as doenças do coração mostraram efeitos protetores associados com ingestão acima das necessidades diárias.

Vitamina C

A vitamina C inibe a síntese química de nitrosaminas (a maioria delas é cancerígena), importante fator de risco para câncer do estômago. É um importante antioxidante, auxilia no processo de cicatrização e na absorção de ferro, participa na manutenção do colágeno da pele e das cartilagens, melhora as defesas do organismo e ajuda no combate as infecções. Pode ser encontrada na couve, agrião, rúcula, salsa, no pimentão, nas frutas (abacaxi, acerola, caju, limão, laranja, tangerina, goiaba, morango, Kiwi, papaia) tomate entre outros.

Cálcio

Os alimentos ricos em cálcio ajudam a melhorar não só a estrutura dos ossos e dentes mas também a força e contração muscular, e até a coagulação sanguínea. Pode ser encontrado:
leite e seus derivados, carnes magras, peixes frescos, cereais, batatas, hortaliças, soja e derivados, entre outros.

Sal

O sal de cozinha, cloreto de sódio, utilizado em temperos, contém sódio, quando consumido em excesso é prejudicial à saúde. Recomenda-se a redução de temperos prontos, caldos concentrados, molhos prontos, salgadinhos industrializados, pipoca de microondas, entre outros.

Água

A água é um nutriente indispensável ao funcionamento do organismo. Ela é importante na regulação de temperatura, transportes de nutrientes  e eliminação de substâncias tóxicas de nosso organismo.

Atividade física

A prática regular de exercícios físicos, aliada à uma alimentação saudável, previne o sobrepeso e obesidade, colesterol, triglicérides, além de benefícios para saúde emocional.

Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, com o consumo de água e a prática de atividades físicas regularmente. Assegurando, assim, o aumento da imunidade, o peso ideal e a prevenção de doenças.

O nutricionista é o profissional de saúde habilitado para orientar sobre bons hábitos e na ocorrência de doenças ligadas à alimentação. É o nutricionista que ajuda você a se alimentar adequadamente, considerando as suas necessidades,os costumes e os hábitos alimentares.




  
            


domingo, 7 de abril de 2013

IMUNIDADE BAIXA


Os sintomas mais comuns que podem indicar um sistema de defesa deficiente pode ser unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele, mas isso é muito vago, já que pode significar uma infinidade de complicações, doenças, que pouco têm a ver com imunodeficiência.

A baixa imunidade pode ser quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. Como também, desde maus hábitos, uso de medicamentos que suprimem a imunidade,  quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, diarreia crônica, asma grave, alergias, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores. 

Dieta rica em açúcar, álcool, gorduras, magreza ou obesidade contribuem para baixa imunidade, fique longe deles. O açúcar interfere na capacidade das células brancas do sangue (defesa) de destruir as bactérias; o álcool interfere em várias respostas imunológicas; gorduras em excesso reduz a atividade das células protetoras e prejudica a resposta imunológica; as variações extremas de peso estão associadas a um sistema imunológico debilitado, a obesidade aumenta o risco de infecções, dietas restritas em calorias enfraquecem nossas defesas.

A alimentação adequada garante energia e nutrientes para formação de células e outras substâncias envolvidas no sistema de defesa. Alguns alimentos não devem faltar em nosso dia a dia como prevenção:
  • Vitamina C: é um antioxidante que aumenta a resistência do organismo. Frutas cítricas , como laranja, acerola, morango, Kiwi, goiaba, caju, tomate, brócolis, agrião, pimentão verde e vermelho. Condimentos: gengibre, salsa, açafrão, coentro, gengibre, cravo da india, páprica;
  • Ácido Fólico: auxilia na formação de glóbulos brancos (leucócitos), responsáveis pela defesa do organismo. Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo shimeji e fígado;
  • Zinco: micronutriente responsável em melhorar a imunidade, atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Está presente na carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico).;
  • Vitamina A: Tem ação anti-inflamatória, consumir cenoura, abóbora, fígado, espinafre, melão, brócolis, mamão, manga, pêssego, beterraba, alho, melancia, banana, etc. 
  • Vitamina E: Atua em conjunto com as vitaminas A e C e com o mineral Selênio, agindo como antioxidante e benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da imunidade por conta da idade. Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (girassol, algodão, milho e canola). Vegetais folhosos (rúcula, couve, folha de brócolis, agrião), cenoura e chuchu. Condimento: louro, manjericão, manjerona, orégano e pimenta;
  • Licopeno: o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.
  • Ômega 3 : estão presente no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações.
  • Selênio: forte antioxidante que combate radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo. Desintoxicante e anti-inflamatório  Frutos do mar, vísceras, alho, cebola, cereais integrais, castanha do pará e cogumelos (champignon).
  • Gengibre rico em vitamina C e B6 possui ação bactericida e auxilia nas defesas do organismo;
  • Alho, cebola, alho-poró e cebolinha: contém sufidos, que podem estimular enzimas que inibem o crescimento bacteriano.
Para garantir o bom funcionamento do sistema imunológico é muito mais fácil do que se imagina. Uma alimentação balanceada é a grande arma para aumentar a imunidade, já que os alimentos contêm substâncias Bioativas que podem estimular o sistema imunológico, aumentando a resistência às bactérias e vírus. Quanto mais colorido o prato de refeição, maior é a diversidade de vitaminas e minerais.

Referências Bibliográficas:
Yoshida SH, Keen CL, Ansari AA, Gershwin ME. Nutrição e Sistema Imunológico. In: Shils ME et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ª edição, Editora Manole, Barueri, 2003.
Nutrição e sistema imunológico artigo escrito por Andreia Sena Silva dos Santos, acadêmica da FSP/USP e estagiária da Nutrociência.




quinta-feira, 4 de abril de 2013

NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA




Adolescência é a fase que compreende dos 10 aos 19 anos de idade. Caracterizada por um período de transição entre a infância e a vida adulta, essa fase exige uma quantidade de energia necessária ao crescimento e desenvolvimento sadio do adolescente para que este possa desenvolver de forma positiva as alterações físicas e sociais que esta fase proporciona.
Esta alteração de comportamento deve‐se a inter-relação de vários fatores, como os familiares e amigos, normas e valores sócio‐culturais, a mídia, assim como pelas necessidades e características psicológicas, auto‐estima, entre outros (Vitolo, 2008). Desta maneira, pode‐se considerar os adolescentes como uma população que merece uma atenção especial, visto que atitudes durante esta fase possuem repercussões em etapas posteriores da vida.

Alimentação saudável
Desde os primeiros momentos da vida, a alimentação está entrelaçada com emoções, simbolismos e influências socioeconômicas e culturais. Crescer e se alimentar implica em estabelecer relações, fazer escolhas, identificar-se ou não com modelos e valores familiares ou de outras pessoas, adaptar-se bem ou mal aos padrões estabelecidos e conviver com hábitos, horários e diversos estilos de vida. Na adolescência, a necessidade de marcar novas posições ou de se desvincular da família pode também se expressar por questões afetivas ou conflitos na área da sexualidade e que são transferidos para a alimentação. Comer demais ou não, pode significar formas inconscientes de satisfazer faltas, recusar controles externos ou estar na moda. E comer fora de casa é uma nova oportunidade de criar amizades, mas também novos modismos alimentares. 
As sensações de fome e saciedade e as diferenças entre apetite, gula e voracidade podem servir para estimular a própria curiosidade do adolescente a respeito dos grupos de nutrientes e de como adequar sua rotina para conseguir uma alimentação saudável, balanceada e agradável ao paladar.
Uma alimentação pobre em proteínas, minerais e vitaminas aliada a ingestão de alimentos de alto valor calórico e baixo conteúdo energético poderá privar o adolescente de uma nutrição adequada.

Vitaminas e minerais
As vitaminas e minerais quando presentes na alimentação de adolescentes desempenham papéis fundamentais no crescimento. Daí, a importância das frutas e legumes e de outros alimentos que sejam fontes desses micronutrientes. 

Minerais como cálcio, ferro e zinco se relacionam com o crescimento do adolescente. 
O cálcio contribui para a formação da estrutura óssea e previne futuras doenças, como a osteoporose. 
Os alimentos ricos em ferro previnem o surgimento da anemia em adolescentes. Ela pode retardar o aprendizado além de provocar fraqueza e diminuir a resistência do sistema imunológico. 
O zinco é essencial para o crescimento e amadurecimento sexual. 

Proteínas 
As proteínas atuam na reparação e construção dos tecidos entre outras funções. Ela está diretamente relacionada com o crescimento.
As principais fontes de proteínas animais e vegetais, como as carnes, aves, peixes, leite, soja, grãos e sementes, leguminosas e cereais, fornecem 20 a 25% das calorias totais e devem ser consumidas em 2 a 3 porções ao dia.

Carboidratos
De uma forma geral, todos os grupos de alimentos exceto as carnes, os óleos, as gorduras e o sal, possuem carboidratos. Estes podem ser:

Simples: como os açúcares e o mel:não são necessários ao organismo humano, pois apesar de fonte de energia, esta pode ser adquirida por meio dos carboidratos complexos.
Complexos: presentes principalmente nos cereais (arroz, pão, milho), tubérculos (batata, beterraba) e raízes (mandioca, inhame), os quais representam a mais importante fonte de energia e, por esta razão, recomenda-se o consumo de 06 porções diárias.

Gorduras
Na dieta, a gordura serve como uma fonte concentrada de energia (9 Kcal /g), além de servir de veículo para as vitaminas lipossolúveis e de graxos essenciais, suprindo cerca de 30% das necessidades
O exagero dos “petiscos gordurosos” associados ao estilo de vida sedentário, tipo “beliscar alimentos na frente da televisão e computador”, comportamento comum dos adolescentes de grupos sociais, são responsáveis pela “epidemia” da obesidade e da aterosclerose.

Dicas para uma alimentação saudável
  • Alimentar-se 5 ou 6 vezes ao dia. Comer no café da manhã, almoço, jantar e fazer lanches saudáveis nos intervalos. Adolescentes também sentem mais sono, muitas vezes preferem 10 minutos a mais de sono do que um café da manhã. É importante evitar pular as refeições.
  • Evitar o excesso de salgadinho industrializados, refrigerantes, biscoitos recheados, lanches fast-food, alimentos de preparo instantâneo, doces, sorvetes e frituras.
  • Inclua mais frutas, verduras e legumes nas refeições todos os dias.
  • Comer arroz, massas e pães todos os dias é essencial. Carboidratos de absorção lenta são fontes ricas e saudáveis de caloria, evite os açucares.
  • Ingerir leite e/ou derivados todos os dias, já que estão em fase de crescimento e estes são alimentos ricos em cálcio, essencial para esta fase da vida.
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas e energéticas, que além de ser ilegal, para menores,  possuem concentrações de cafeínas e eletrólitos que podem ser ruins para o sistema cardiovascular e renal.
  • Não ficar horas em frente à TV ou computador. O exercício físico estimula a produção de hormônio do crescimento (assim como o sono), dormir pelo menos de 8 a 10 horas por dia e fazer exercício físico. Tudo isso contribui para o melhor crescimento do adolescente.
  • Fazer escolhas saudáveis nos lanches da escola e nos momentos de lazer. Se você tiver dúvidas em relação a isto, procure  um nutricionista para orientação.

Não existe uma dieta padrão que sirva para todos os adolescentes. Importante é adequar todos os grupos de nutrientes para as diferentes etapas e de acordo com as atividades diárias e os diversos estilos de vida, dividir em 06 refeições,  balanceando as ingestões e os gastos diários, sem exageros nos fins de semana. Assegurando assim o aumento da imunidade, o peso ideal e a prevenção de doenças.



segunda-feira, 1 de abril de 2013

ERROS NA EDUCAÇÃO ALIMENTAR DA CRIANÇA


1. Lanches fora de hora: O ideal são 06 refeições diárias sem substituí-las por guloseimas.

2. Sempre "SIM" : A criança sem limites vai abusar das guloseimas e alimentos calóricos. Escolher um dia na semana ou situação em que possa liberar as guloseimas.

3. Comida como recompensa: Só ganha sobremesa se comer toda a comida ou comer determinado prato que ganha um presente ou vai passear, isso  tira a importância da comida para criança.

4. Brincadeiras na mesa: Evitar aviãozinho ou qualquer outra brincadeira para que a criança coma. Pode sim, incluir alimentos coloridos e com formatos diferentes para chamar atenção da criança.

5. "Não Gosto": A criança tem uma tendência à dizer que não gosta, mesmo que não tenha experimentado. Converse, explique e incentive à provar 10 vezes e depois a criança pode opinar.

6. Substituição das refeições: Não substituir por leite ou mamadeiras o almoço e jantar. Não entenderá a importância das refeições.

7. Variar refeições : A criança enjoa rápido de refeições repetitivas e não vai querer mais comer. Varie as preparações, pratos bem coloridos, até mesmo para que não falte nutrientes.

8. Dar exemplo :A dieta da criança segue a dos pais e de seus familiares.O bom exemplo faz com que as preferências permaneçam e possibilitem uma maior variedade na alimentação ao longo da vida.

9. Comer demais : Não obrigue a criança comer mais do que pode. Todos tem seu limite e esforçar a criança a comer mais do que quer ela vai ficar com "bronca" da hora de comer.

10. Alimentação congelada: Miojo, sopas prontos, lanches, lasanhas, enfim os congelados não devem ser hábitos, devido à facilidade, a quantidade de sódio é altíssima. Opte por alimentação caseira.





sexta-feira, 29 de março de 2013

FRUTAS OLEAGINOSAS



As frutas oleaginosas são as sementes comestíveis das plantas. São alimentos ricos em nutrientes, como ácidos graxos insaturados, fibras, sais minerais, tocoferóis, fitoesteróis e compostos fenólicos. Apesar do alto valor energético, as oleaginosas podem influenciar beneficamente a saúde humana. Mas é importante ter cuidado, pois se utilizados em grande quantidade podem contribuir para o ganho de peso devido o alto teor calórico.
Dentre as frutas oleaginosas estão as nozes, castanha do pará, castanha de caju, castanha portuguesa,  pistache, avelã, amêndoas, amendoim, pinhão, macadâmia, entre outras.
Os fitoquímicos nas frutas oleaginosas têm sido associados com propriedades antioxidante, anti-inflamatórias, ações antivirais, quimiopreventivas e hipocolesterolêmicas.
Alguns estudos epidemiológicos demonstram que o consumo de frutas oleaginosas estão associados com a redução da incidência de doença cardíaca coronariana, cálculos biliares e diabetes tipo 2. Já os estudos clínicos de intervenção demonstram que a ingestão de 15 gramas ao dia, de fruta oleaginosa, pode reduzir o colesterol, estresse oxidativo, inflamação, pressão arterial e gordura visceral. 
As oleaginosas são excelentes fontes de vitaminas e minerais e quando associadas com uma alimentação equilibrada podem realmente fazer a diferença na saúde e vitalidade do indivíduo.
Pode existir contra indicação devido algumas patologias, mas devemos buscar sempre ingerir esses alimentos de forma preventiva.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. FRUTAS OLEAGINOSAS. Disponível em: http://www.nutrociencia.com.br
2. FRUTAS OLEAGINOSAS "mais saudáveis". Disponível em : http://www.oswaldocruz.com/index
3. FRUTAS OLEAGINOSAS e frutas secas. Disponível em: www.rgnutri.com.br